O prazo para participar dos programas de compra da merenda escolar está chegando ao fim. As chamadas públicas — tanto do Estado quanto do Município — seguem abertas até 23 de agosto, oferecendo uma grande oportunidade para indígenas, ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares venderem diretamente para as escolas da rede pública.

A ação, fruto de parceria entre a Prefeitura de Barreirinha, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), tem gerado renda nas comunidades e garantido merendas mais saudáveis e diversificadas aos alunos.

IDAM dá apoio direto aos produtores

Segundo Rafael Koide, gerente local do Idam, muitos agricultores ainda têm dúvidas sobre o processo — e é justamente aí que o órgão entra como aliado. “Estamos dando apoio aos agricultores de todas as áreas do município. Ajudamos desde a organização dos documentos até a formalização da proposta de venda. Os produtos são entregues diretamente nas escolas das comunidades onde os produtores residem, o que facilita tudo e valoriza a produção local”, afirmou Koide.

Esse suporte tem sido essencial para que mais produtores, inclusive os que nunca participaram antes, possam se credenciar e aproveitar essa oportunidade de geração de renda.

Prazo e documentos

Chamada pública estadual (via IDAM): até 20 de agosto, no escritório do Idam, em Barreirinha.

Chamada pública municipal (para povos tradicionais): até 23 de agosto, no Setor de Alimentação Escolar da Semed.

Para se credenciar, o agricultor precisa apresentar:

RG e CPF
Cartão bancário
CAF (Cadastro da Agricultura Familiar) ou NIS

Lista dos produtos disponíveis para venda

“O processo é simples e rápido. Com os documentos em mãos, a proposta é feita na hora. São alimentos frescos direto do campo para a escola”, reforça Taianne Reis, nutricionista da Semed.

Entre os itens solicitados estão frutas, verduras, hortaliças e tubérculos, que chegam para complementar o cardápio das escolas, hoje formado por alimentos básicos como arroz, feijão e macarrão. Além de fortalecer a economia das comunidades tradicionais, a iniciativa garante uma alimentação mais rica e saudável para os estudantes.