Cerca de 35 comunitários, representando nove comunidades do rio Andirá participaram do I Curso de Conservação de Quelônios e Proteção de Praias com Envolvimento Comunitário realizado pela Prefeitura de Barreirinha e Projeto Pé-de-Pincha, programa de extensão da Universidade Federal do Amazonas, que atua há mais de 20 anos no Manejo Comunitário de Quelônios.

A capacitação aconteceu nesta terça-feira (26), no auditório do Cetam, com a presença do secretário de Educação, Márcio Rogério, secretário de Meio Ambiente, Eronildo Cabral e do professor Paulo Henrique Oliveira, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que coordena o projeto Pé-de-Pincha no município.

A atividade teve como objetivo ampliar os conhecimentos técnicos dos comunitários que atuam diretamente nas atividades do Projeto Pé-de-Pincha, realizando monitoramento, fiscalização, conservação de quelônios e sobre a importância do envolvimento dos comunitários nesse processo, bem como, envolver voluntários na ação de preservação.

Para o secretário de Meio Ambiente, Eronildo Cabral, a importância no fortalecimento das parcerias na proteção ambiental ajudam a preservar as riquezas naturais do município. “Os moradores dessa região do rio Andirá já trabalham há mais de 20 no projeto, protegendo as áreas, evitando a invasão e exploração ilegal dos recursos naturais, por isso, estamos contribuindo como governo para fortalecer ainda mais o conhecimento desse grupo de voluntários com essa capacitação que foi muito positiva”, afirmou.

O secretário de Educação, Márcio Rogério, disse que foi um sonho que tornou realidade. “A gente agradece a dedicação e o empenho das pessoas que durante esses 25 anos se dedicam na preservação de nossos quelônios, e com isso, a gente fica feliz em poder estar colaborando como poder público, como secretaria de educação, contribuindo com a educação ambiental”, salientou.

O senhor Armério Tavares coordena o projeto Pé-Pincha no distrito de Ariaú, ele ressalta a importância do curso para entender mais sobre o meio ambiente. “Pra mim foi um momento muito importante ter participado desse curso que vem para nós dar ânimo e fortalecer ainda mais nossas comunidades e nosso projeto. A legalização desse importante projeto possibilitará adquirirmos recursos para manter os trabalhos de preservação e que os colaboradores possam também ter uma renda para se disponibilizar ainda mais no seu trabalho de preservação “, frisou o comunitário.