Estudantes de Barreirinha participam do XV Encontro Nacional de Educação Matemática em Manaus
Barreirinha marca presença com três projetos de excelência, todos premiados na VI Feira Amazonense de Matemática, após terem sido desenvolvidos inicialmente na I Olimpíada Barreirinhense de Matemática – Rubens Barbosa
Com brilho nos olhos, orgulho na bagagem e muita dedicação, estudantes de Barreirinha estão representando o município no XV Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM), que vai acontecer até o 1º de agosto, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus. O evento reúne escolas de todo o Brasil, que estão apresentando diversos trabalhos científicos voltados ao ensino da Matemática, com foco em experiências transformadoras dentro da sala de aula.
Barreirinha marca presença com três projetos de excelência, todos premiados na VI Feira Amazonense de Matemática, após terem sido desenvolvidos inicialmente na I Olimpíada Barreirinhense de Matemática – Rubens Barbosa. A participação dos alunos só é possível graças ao apoio oferecido pela Prefeitura de Barreirinha, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que garante transporte, alimentação e toda a estrutura necessária para que os jovens e seus orientadores vivenciem essa experiência única.
O professor Carlos Dias da Silva Junior, um dos orientadores e referência no ensino da Matemática no município, destaca que essa conquista é resultado de um esforço conjunto. “Esses projetos nasceram da vontade de inovar e mostrar que a Matemática pode, sim, dialogar com as raízes culturais, com o território e com a realidade dos nossos alunos”, afirmou.
Conheça os projetos que representam Barreirinha no ENEM 2025:
O impacto da abordagem etnomatemática no aprendizado de formas geométricas: um estudo de caso no contexto do grafismo indígena Sateré-Mawé
Da Escola Nossa Senhora Aparecida, na comunidade indígena Castanhal, o projeto é orientado pelo professor Muri da Silva Oliveira e desenvolvido pelos alunos Xandico Ferreira Neto e Jeandson Ferreira Silva. O trabalho propõe uma conexão entre a Matemática e os grafismos tradicionais do povo Sateré-Mawé, valorizando saberes ancestrais e fortalecendo a identidade indígena.
A Etnomatemática na construção de um casco na comunidade quilombola São Pedro
Representando a Escola Quilombola São Pedro, no Andirá, o projeto é orientado pela professora Alzenira Trindade e desenvolvido pelos alunos Ênoly Lopes Pinto e Wenderson Rodrigues Pimentel. A pesquisa analisa o processo matemático envolvido na construção de cascos tradicionais, unindo saber popular e conhecimento científico.
Introdução da robótica com materiais reciclados no processo de ensino da Matemática
Com um olhar sustentável e tecnológico, o projeto da Escola Municipal Bom Socorro, da sede do município, foi orientado pelo professor Carlos Dias da Silva Junior e realizado pelas alunas Ana Fabíola da Silva Marinho e Haiara Barbosa da Silva. A proposta estimula o raciocínio lógico e a criatividade a partir da construção de robôs com materiais recicláveis.
Por: DECOM/PMB